TUMORES

Como identificar e qual o tratamento para o câncer de pele?

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil, mas tem cura se descoberto logo no início
(Foto: Divulgação)

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“O câncer de pele é resultado do crescimento desordenado de células anormais na derme ou epiderme, as camadas da pele. A origem dos tumores se dá a partir de mutações que fazem com que as células da pele se multipliquem rápida e desordenadamente. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e, em mulheres, o de mama fica em segundo lugar”, explica o médico Alexandre Kataoka, cirurgião plástico, membro efetivo da Câmara Técnica em Cirurgia Plástica do Conselho Federal de Medicina.

O que é o câncer de pele e quais os tipos da doença?

Conforme explica Dr. Alexandre, o câncer de pele é uma doença que ocorre por causa do desenvolvimento anormal das células da pele: elas se multiplicam repetidamente até formar um tumor maligno. “Mas essa é uma doença que tem cura, se descoberta logo no início”, afirma o médico.

Segundo ele, existem alguns fatores de risco que podem potencializar o desenvolvimento do câncer: • Histórico familiar de câncer de pele; • Pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros; • Pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol, sem a proteção adequada; • Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e na adolescência.

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“É fundamental destacar que a exposição ao sol é importante para a saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso. Quando seus raios ultravioletas (tipo B) atingem as camadas mais profundas da pele, eles podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e até essa doença”, alerta o profissional.

O cirurgião explica que existem três tipos de câncer de pele:

Carcinoma Basocelular: Esse é o tipo mais comum, que começa nas células basais, que produzem novas células da pele conforme as antigas morrem. Normalmente, é caracterizado por um nódulo de cera branco ou uma mancha escamosa marrom em áreas que estão expostas ao sol.

Carcinoma Espinocelular: Segundo tipo mais recorrente, que normalmente ocorre em razão da presença de células escamosas na camada mais superficial da pele (epiderme).

Melanoma: O melanoma é o tipo mais raro de câncer e tem origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele. Pode surgir em qualquer área do corpo humano.

Como identificar

“Para identificar sinais que possam indicar o desenvolvimento da doença existe um exame chamado de ABCD, que é feito a partir da observação das características de manchas e pintas para verificar se existem sinais que possam corresponder a câncer”, explica o médico.

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Segundo ele, os sintomas mais comuns da doença são pintas que aumentam de tamanho, coçam ou sangram, mudam de cor, têm formato irregular.

“Além disso, existem alguns tumores que podem ter aspecto de lesões tipo verrugas, nódulos sobrelevados e avermelhados e manchas mais ásperas. Essas lesões devem ser sempre investigadas, especialmente se surgirem de repente, demoram mais de quatro semanas para cicatrizar e/ou apresentam aumento de tamanho ou sangramento”, esclarece.

Tratamento

De acordo com o médico, a maioria dos cânceres de pele é diagnosticada no início e o principal tratamento consiste em cirurgia para retirada de lesão ou pinta. “Em alguns casos, especialmente nos de melanoma, além da cirurgia da própria lesão, pode ser indicada a retirada de alguns gânglios (linfonodos) próximos à lesão”, explica Dr. Alexandre.

Conforme o profissional, nas situações em que a cirurgia não for possível, pode ser utilizada a radioterapia para auxílio do tratamento. “Já quando o tumor não é mais localizado e apresenta metástases, existem tratamentos com quimioterapia e imunoterapia, a depender do tipo de câncer”, conclui. (Com FG Assessoria de Comunicação & Imprensa)

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